Pelos não alcançados!

Pelos não alcançados!

Estamos felizes em saber de seu interesse pelo curso transcultural que temos na base de Jocum Porto Velho.
Nossa oração tem sido por mais trabalhadores para a grande seara do Senhor, e por isso seu interesse em missões nos alegra muito!









sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Apresentação de grupos

Os dois cursos, IEEC (Introdução aos Estudos Etnolinguísticos e Culturais) e ETED (Escola de Treinamento e Discípulado) se juntaram para participar da semana de aulas de Formação do Povo Brasileiro.

Foram divididas em três equipes nas quais cada uma falava de uma das raízes (Negra, Branca e Indígena) que compõem o nosso povo brasileiro.

A primeira equipe foi a indígena, a segunda foi sobre os negros e a terceira sobre os brancos.

Veja só as apresentações:








Dança típica e foi acompanhada com um bolo típico

Aula de cosmovisão

Introdução da semana do povo brasileiro com um assunto muito profundo.

A Cosmovisão no processo de ensino-aprendizagem num ambiente intercultural

A visão de mundo não se percebe de modo simples e repentino, pois está intrinsecamente relacionada ao todo da sociedade, sendo ela a regedora de toda a sua existência bem como aquela a partir da qual se elaboram o círculo de crenças, valores, normas, leis, e atribuições de significados a representações simbólicas em torno dos quais a sociedade se articula e define seu comportamento. Aderindo-se a distinção entre cosmovisão e cultura, como sendo a primeira à que se relaciona a concepção de mundo enquanto à segunda estaria atribuída os costumes, valores, crenças, atribuições de significados e formas de vida, seja conforme a perspectiva levistraussriana conceituando cultura como sistemas estruturais, ou segundo a visão geertziana definindo-a como sistemas simbólicos, resultante da concepção e percepção que uma determinada sociedade tem do mundo ao seu redor, pode-se conceber estas diferenças como um fator limitador ao processo de ensino-aprendizagem no contexto intercultural.

No que se refere à cosmovisão, esta pode se fazer objeto de grandes conflitos e portanto um ponto de limitação no processo de ensino-aprendizagem no contexto intercultural, sobretudo num ambiente onde ocorre o encontro das duas mais diferentes posições frente à visão e interpretação de mundo, estabelecidas entre a cosmovisão ocidental, e a visão de mundo holística, ou, dicotomismo X holismo, sendo esta a mais presente nas comunidades tradicionais cujos membros constituem participantes das escolas urbanas em número cada vez mais significativo.

Estas comunidades não concebem a educação como uma área exclusiva, separada das demais esferas do universo, e isto está explícito nas palavras de Edilson, professor Pataxó, BA, quando disse que “o professor deve ser um pesquisador, um acompanhante de todos os trabalhos dentro de sua comunidade, seja em momentos de alegria ou de tristeza, porque eu estou com a idéia de que a escola está em todo lugar.” (apud RCNE/Indígena, 1998, p. 77). Nestas sociedades o conhecer, segundo as palavras de Aranha (1989), é “um processo que se faz no contato do homem com o mundo vivido.” (p. 271). Ao passo que o ocidentalismo trata de maneira a separá-la, enquadrada no seu compartimento.

Escrito po Dionéia Freitas

Aula de cosmovisão com o professor Luiz Oliveira.

Semana do Povo Brasileiro

Essa não dá pra perder!

Quais são nossas raízes?
De onde fomos formados?
Qual a sua história?

Realmente essa aula é uma das mais marcantes e não foi diferente.

Nossos professores foram: Luiz, Vagner (Vagnão), Cléo e Nice.


Luiz e Vagner respectivamente

A multiforme sabedoria de Deus manifestada na miscigenação *

               E se, de repente, um dia, alguém resolvesse misturar chocolate, laranja e leite condensado? Tudo junto, batido em um liquidificador, uma mistura homogênea, a mesma quantidade, um pouco de cada?
            O chocolate deixaria de ser chocolate? E a laranja? O leite???
            Não! Definitivamente! Todos manteriam os seus sabores, suas características, suas especificidades, e não obstante, através da união desses ingredientes, nasceria uma nova sensação ao paladar.
            Assim somos nós. Uma mistura, uma grande e distinta mistura!
            E qual é o problema disso? Por que negar essa realidade? Por que esconder nossas origens? Por que ter vergonha daquilo que é belo, rico e só nosso?
            Por que abafar o ressoar dos tambores, a pintura no rosto, a riqueza do idioma, a extravagancia da culinária, a sabedoria dos simples?
            Não temos motivos para esconder. Somos sim, um povo mestiço, um povo abençoado pelas diferenças dos nossos pais.  Pela riqueza dos que aqui estavam quando tudo foi descoberto (se é que se pode dizer descoberto algo que já existia e funcionava), pela ousadia dos que aqui chegaram desbravando mares, e pela coragem dos que para aqui foram trazidos contra sua vontade.
            Índios, brancos e negros. Isso que somos. Assim fomos feitos. E não há demérito nisso.
            Pelo contrário, deveríamos nos orgulhar das nossas raízes. Ter orgulho da nossa história. Da luta daqueles que, com suas mãos, construíram grande parte do que temos, e com sangue conquistaram aquilo que nos é imprescindível: a liberdade.
            Vergonha deveram ter aqueles que não reconhecem quem somos. Por não entenderem que somos abençoados com a benção da diversidade. Vergonha por negar uma verdade tão visível. Por tentar nos fazer ser aquilo que não somos.
            Vergonha nós devemos ter, por não aceitar aquilo que nos faz únicos, singulares. Por discriminar a nós mesmos, pelo preconceito contra nossa própria gente. Vergonha por desprezar a pele marrom, nossa cor avermelhada, nosso cabelo negro, liso ou enrolado. Vergonha por pregar, ainda que sem palavras, a superioridade da nossa ascendência branca, europeia.
            O sofrimento imposto pelo racismo, a dor causada pelo sentimento de superioridade, e os maus tratos dispensados aos nossos antepassados podem até ofuscar o brilho da nossa herança, mas não pode nos fazer esquecer que, no colorido da sua gente, mora a riqueza dessa terra chamada Brasil.
           
 *Título dado por Dionéia Freitas                 
Texto apresentado pelo aluno Marcos como trabalho de conclusão
das aulas de “Formação do Povo Brasileiro” ministradas
pelo professor Luiz Oliveira no curso EDME na
Jocum de João Pessoa-PB no ano 2011.

Aula sobre finanças

Janecir é o nome dela e nos orientou sobre finanças em missões.

Como administrar os recursos com sabedoria e responsabilidade.

Foi muito bom e edificante!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Turma 2010

Olá!

Temos a honra de apresentar nossa turma 2010!


Contamos com Darci (professor), Sandra (professora), Luiz (professor), Diego, Maria Izabel, Cláudia, Monic, Felipe, Denise, Libni, Rosangela (professora) e Rosangela.

IEEC 2010 - Quadro de professores e alunos