Pelos não alcançados!

Pelos não alcançados!

Estamos felizes em saber de seu interesse pelo curso transcultural que temos na base de Jocum Porto Velho.
Nossa oração tem sido por mais trabalhadores para a grande seara do Senhor, e por isso seu interesse em missões nos alegra muito!









sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Semana do Povo Brasileiro

Essa não dá pra perder!

Quais são nossas raízes?
De onde fomos formados?
Qual a sua história?

Realmente essa aula é uma das mais marcantes e não foi diferente.

Nossos professores foram: Luiz, Vagner (Vagnão), Cléo e Nice.


Luiz e Vagner respectivamente

A multiforme sabedoria de Deus manifestada na miscigenação *

               E se, de repente, um dia, alguém resolvesse misturar chocolate, laranja e leite condensado? Tudo junto, batido em um liquidificador, uma mistura homogênea, a mesma quantidade, um pouco de cada?
            O chocolate deixaria de ser chocolate? E a laranja? O leite???
            Não! Definitivamente! Todos manteriam os seus sabores, suas características, suas especificidades, e não obstante, através da união desses ingredientes, nasceria uma nova sensação ao paladar.
            Assim somos nós. Uma mistura, uma grande e distinta mistura!
            E qual é o problema disso? Por que negar essa realidade? Por que esconder nossas origens? Por que ter vergonha daquilo que é belo, rico e só nosso?
            Por que abafar o ressoar dos tambores, a pintura no rosto, a riqueza do idioma, a extravagancia da culinária, a sabedoria dos simples?
            Não temos motivos para esconder. Somos sim, um povo mestiço, um povo abençoado pelas diferenças dos nossos pais.  Pela riqueza dos que aqui estavam quando tudo foi descoberto (se é que se pode dizer descoberto algo que já existia e funcionava), pela ousadia dos que aqui chegaram desbravando mares, e pela coragem dos que para aqui foram trazidos contra sua vontade.
            Índios, brancos e negros. Isso que somos. Assim fomos feitos. E não há demérito nisso.
            Pelo contrário, deveríamos nos orgulhar das nossas raízes. Ter orgulho da nossa história. Da luta daqueles que, com suas mãos, construíram grande parte do que temos, e com sangue conquistaram aquilo que nos é imprescindível: a liberdade.
            Vergonha deveram ter aqueles que não reconhecem quem somos. Por não entenderem que somos abençoados com a benção da diversidade. Vergonha por negar uma verdade tão visível. Por tentar nos fazer ser aquilo que não somos.
            Vergonha nós devemos ter, por não aceitar aquilo que nos faz únicos, singulares. Por discriminar a nós mesmos, pelo preconceito contra nossa própria gente. Vergonha por desprezar a pele marrom, nossa cor avermelhada, nosso cabelo negro, liso ou enrolado. Vergonha por pregar, ainda que sem palavras, a superioridade da nossa ascendência branca, europeia.
            O sofrimento imposto pelo racismo, a dor causada pelo sentimento de superioridade, e os maus tratos dispensados aos nossos antepassados podem até ofuscar o brilho da nossa herança, mas não pode nos fazer esquecer que, no colorido da sua gente, mora a riqueza dessa terra chamada Brasil.
           
 *Título dado por Dionéia Freitas                 
Texto apresentado pelo aluno Marcos como trabalho de conclusão
das aulas de “Formação do Povo Brasileiro” ministradas
pelo professor Luiz Oliveira no curso EDME na
Jocum de João Pessoa-PB no ano 2011.

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